segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Do tanto e do maior

Mandei abraços que nunca chegaram, carinhos sem endereço e deve ser por isso que esqueci. As mensagens não retornaram e sei pouco sobre ser forte quando o coração está fraco. Essa escassez das coisas não combina comigo, não consigo ser raso. Sou do tanto e do maior, fiel aquele amor que nos faz grandes.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Quanto tempo dura o fim

Arde em novembro teu último beijo do mês passado. Acordo de cara amassada e o dia todo bagunçado. Desperto e vou ver tv, na novela todos os casais falam de nós dois. Desligo e resolvo caminhar, alargando ruas estreitas pra você passar, mas ninguém vem e ninguém quer. Todos estão no sofá, eles querem dormir e agora vejo que acordei. Estava sonhando e na janela meu vizinho me espia com cara de espanto, minha saída foi sorrir. Mas se pensa que estou feliz e por não saber quantas vezes pensei em te ligar noite passada. Pra minha sorte meu cartão havia acabado e a paciência também.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Lá adiante

Adivinhar é desenhar com antecedência, tentar preencher o futuro com nossos sonhos. Então não me culpa por tentar prever a hora, é que acredito desde antes que este amor tem que ser nosso. Ainda é segunda, mas já tenho planos, para o seu próximo aniversário.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Perdemos para nós

O peito em lágrima, a despedida deixa aberto, escorrer o que foi nosso. Até secar a última gota, deste amor desidratado. Caberá a está ausência, o pequeno adeus, lembrarmos como fomos, fracos assim de coração. Vai embora todo orgulho, sumindo pelo ralo e no meu bolso sobra apenas, a desculpa que tentamos.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Me avisa

O futuro nunca me preocupou tanto. Eu fico pensando se ainda resta alguma coisa. Mas sei que de nós dois daqui a pouco restarão só migalhas. Não quero me acostumar com a tua falta, é como tentar domesticar um tigre que vive aqui dentro. Me diz daqui pra frente o que vai ser, se você vai vir.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Do ar


Este vento que me traz aqui deve saber das coisas, adivinhou que a mim não cabia mais aquele lugar. E as horas que antes eram ponteiros que batiam contra tempo, agora me fazem livres e pareço ter em mim a calma do mundo. Além disso ou daqui nada sei, mas meus passos são firmes, sou a coragem daqueles que não tem nada a perder.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Deste livro sei tudo


Velhas páginas me dizem, que de todos estes caminhos, nenhum me é estranho. Os livros que me leram, agora são aspas da minha vida. Porque tudo que acontece já foi dito e o fracasso deste amor estava escrito, muito antes de você chegar.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O pouco me incomoda.


Mesmo assim errando e descuidado, agora de joelhos esfolados por tantos tropeços, ninguém me convence que ser médio é o bastante. E são nestas tardes que quase de um jeito covarde, o mundo se encolhe pequeno, com medo do tamanho dos meus sonhos.