Eles tem medo da força da nossa carne. Do jeito que
retomamos sempre a vontade de tentar. Não sabemos ao certo de onde isso tudo
vem, apenas que é de dentro, de um emaranhado de ideias tão confuso quanto as
nossas veias.
Se pudesse eu te faria olhar para o lado, pra você ver o que
eu estou vendo agora. Mas não sei pra onde você olha, nem o que quer daquele lado da
estrada. E eu também olhando torto, não vejo os sinais que você tenta dar. E a gente
segue assim, errando-se um do outro, desatento, sem nunca se encontrar.