Nem sempre foi assim, houve a época em que éramos absurdamente felizes. Imunes a qualquer tristeza. Com o tempo fomos cedendo as amarguras que secam a vida. As cores dos olhos desbotaram. Nos deixamos levar por aquelas tardes preguiçosas, aquele tédio despretensioso era na verdade, a falta de amor nascendo.
Ainda lembro do tempo em que ser feliz era tudo que me ocupava. Mas ao descobrir com grande parcela de dor, que a cor dos meus olhos havia desbotado, aprendi também que felicidade em excesso não dura mais do que um capítulo de uma vida. O consolo é saber que ao virar de uma página, quem sabe um novo início possa acontecer.
ResponderExcluirO amor é o pingo de tinta que colore as páginas da vida.
ResponderExcluirTexto melancólico, saudoso, doído e dilacerantemente real. :(
Beijos meus
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdmiro sua leveza e cuidado as palavras.
ResponderExcluirAcho que estamos cedendo a era do desamor, sim, desamor. Deixamos de lado a essencia da felicidade, e iniciamos um incessante corrida em busca de futilidades, acabamoos por esquecer o próximo, e abrimos mão da simplicidade.
Gostei de seu texto!
Bom fim de seman