Os confetes já morreram na avenida, é quarta-feira, dia de cinzas e de nós sobrou apenas o pó. A ressaca me lembra o que quero esquecer, todos os pecados desse carnaval, e eu peço perdão nesse beijo de aspirina, que alivia a dor que não sai da minha cabeça. Hoje não há café que mate meu sono, mas a vida que levo é boa demais para se deixar adormecer, a não ser que seja você que durma ao meu lado.
As cinzas de hoje serão os confetes de amanhã.
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