O silêncio não percebe que estou
aqui e me ignora, sem a piedade, de saber se tenho fome ou medo. E me recluso
no casulo da auto-aflição, pelo prazer de me sentir coitado. É muito fácil ser
frágil, ter pena de nós mesmos. Difícil é atar os sapatos, percorrer as ruas,
sem deixar que o sol seque os nossos sentimentos.
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