sexta-feira, 15 de maio de 2009

Tudo de bom, tudo de bem

Sinto a chuva, os pingos caem barulhentos no zinco arranhado que a ferrugem corrói, são 10 da noite, meu professor não para de falar se quer um segundo, não que eu soubesse o que ele estava falando, suas palavras pareciam ser abafadas pelo curso do meu pensamento, que com certeza não estava naquele cubiculo, que chamam de sala.


É frio lá fora, mas aqui dentro tudo me parece tão quente, venho de dias melhores, um tempo que ao passo que os dias viravam noites parecia não chegar, mas chegou (até que enfim).

Sou traquilo, não preciso de muitas coisas, mas convenhamos, todos precisam de um porto seguro, seja um livro, uma musica, uma conversa, eu , eu precisava de alguém, não sei se já encontrei, mas tudo é muito promissor, não vou me estressar, fazer milhares de planos, não dessa vez, não agora.

Hoje eu só quero curtir, aqui no meu canto, porque a vida é feita de momentos e deixar eles passarem em branco, é bobagem.

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