Ele era um santo homem, nunca cometeu um pecado, por não acreditar neles. Se dizia sábio, pois amava tudo pela metade, falava "quem ama por inteiro, perde o egoísmo, e um ser sem egoísmo aos poucos esvai sua personalidade, deixa de nutrir todas as cores que uma pessoa pode viver", era mentira, ele amava demais, mas essa história sempre impressionava as garotas, esse olhar sem medo. Sua ganância era provar tudo, mas preferia o simples, a música no rádio e o vento no rosto. Sempre se perguntou porque uma pessoa diz que errar é humano, mas nunca se diz humano quando faz algo bom. Nós valorizamos demais os defeitos, talvez por isso ele se dizia santo, por não ver as coisas como um erro, mas sim uma tentativa de acerto, de acertar as contas com o passado.
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