Eu não evito as pessoas. Eu evito é todos os sentimentos que elas trazem consigo. Os problemas, as frustrações, os medos. No começo nós respiramos amor, até rompermos a superfície das emoções, lá no fundo atrás de todas essas camadas, onde moram nossos segredos, vemos nossas verdades desnudas, e como crianças perdidas choramos a procura de um abrigo, de um ombro que cubra toda nossa fragilidade. Não sei compartilhar a vida. E nas vezes que sinto a carne ferir, sou como o cachorro que sozinho lambe as próprias feridas. Sorte que hoje tem futebol e a cerveja gelada na geladeira, eu ando precisando me ocupar. Despreocupar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário