segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Fomos para a Guerra

Nasce sol a beira do abismo, na profundeza dos meus problemas, ele vem tímido entre nuvens desse verão tão cinza. Eu carrego em mim uma tonelada das piores angústias. Parece injustiça, tentar mudar o mundo é um fardo pesado demais para carregar, mas Deus diz que eu tenho as costas largas e todos carregam o que podem suportar. Querem que ainda assim eu tenha fé, eu tenho é dó, dó de dor, de sentir que por Deus eu não sinto nada. Eu não quero pagar a conta dos pecados dos outros. Sou tão contrário e controverso, quanto o pacifista que anda de flor em mão e arma em punho. O único problema de todos os ideais revolucionários do mundo, é acreditar que todo o ser humano é em sua essência bom, quem fala isso não assisti aos jornais, eu assisti ontem e hoje acordei chorando. Eu quero paz, mesmo que isso me custe uma guerra. Tudo tem um preço. Todos. São 3 horas da tarde e o sol já bate no meu rosto, ele me cega e eu agradeço, não quero ver o que odeio lembrar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário